Aproveito a passagem da data para cumprimentar a todos aqueles que assumiram o inestimável compromisso de educar/formar gerações, isto é, dar o suporte essencial para que seus alunos atinjam/adquiram graus de humanização e conhecimento necessários para avançarem, descobrirem a sua vocação e cumprirem o seu papel de agentes transformadores da sociedade.
Mais uma vez, ao escrever sobre esta profissão, não pretendo elencar/relembrar as inúmeras dificuldades enfrentadas por mim e pelos meus colegas. Primeiro porque todos já sabem, através das denúncias feitas por quem teve a iniciativa e a coragem de reivindicar melhores condições de trabalho e, segundo, porque aprendi com a experiência que, enquanto esperamos pelo justo reconhecimento, é recomendável e ético que façamos tudo o que estiver ao nosso alcance por nossa matéria-prima: o aluno, bem como valorizemos o que já conquistamos, sem nos esquecermos de, incansavelmente, vindicar o que nos é devido – é claro!
E é justamente quando procuro ver o lado bom da minha profissão que me vem à lembrança a imagem de uma “professora apaixonada”, um ser humano extraordinário que tive o privilégio de conhecer durante uma visita a uma das escolas que pertencem ao polo de Atendimento Educacional Especializado – AEE, que realizo na qualidade de professora especialista de uma das oito Salas de Recursos Multifuncionais – SRM da rede municipal de ensino de Mossoró. Sua postura é louvável, pois ela não se deixa intimidar por problemas e desafios. Com o apoio da equipe gestora e dos demais integrantes de sua escola – indiscutivelmente inclusiva, ela realiza um trabalho que merece registro e destaque. Esta professora, a quem especialmente quero homenagear, chama-se Fátima Lopes – responsável pela educação de uma turma do 1º ano do Ciclo da Infância. O interessante é que, já no primeiro contato, facilmente, percebemos o quanto ela é uma educadora comprometida, dedicada, antenada, motivada e, por seu espírito acolhedor, especialmente preparada para educar na diversidade. Sou testemunha de suas acertadas ações, em se tratando da prática pedagógica, pois temos um aluno em comum e somos parceiras nesse atendimento, que considero exitoso, graças à sua dedicação - na verdade, paixão pelo que faz.
Certo dia, o poeta e dramaturgo alemão Bertold Brecht escreveu: “Se não morre aquele que escreve um livro ou planta uma árvore, com mais razão não morre o educador que semeações escreve na alma”. Tenho certeza de que esta professora modelo há de colher muitos bons frutos e um livro já está em adiantado processo de formatação na alma de todos nós que, de certa forma, convivemos com ela. De minha parte, caríssima amiga, receba, além dos cumprimentos pelo Dia do Professor, o meu reconhecimento pelos seus esforços. Faço votos de que continue fazendo a diferença nesta profissão.
Em agradecimento à professora Josselene, pela homenagem, a professora Fátima Lopes escreveu:
Cara amiga Josselene,
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Muito obrigada por me ajudarem a provar que a inclusão é possível. A Nono Rosado é uma escola modelo. Parabéns a todos. É um privilégio colaborar, humildemente, com vocês.
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